segunda-feira, 29 de março de 2010

Se foi

Lembro-me bem
era tão doce ver suas fotos e lembrar a primeira vez que te vi.
Tão lindo e você ainda tinha cabelos lisos pouco grandinho.
Os olhos então,sempre tiveram a intenção de me tirar do foco
azuis,como bola de água.Você é lindo e sempre foi.
Mas que adianta beleza se carater lhe é duvidoso?
Era você,simplesmente,uma platonice perfeita que morava no meu consciente
e até pouco tempo permanecia.3 anos,3 anos,3 anos...você.
sonhei e realizei.Beijei intensamente,com minha unica alma inteiramente viva
acariciei e cuidei,porque pra mim você é jóia rára;só você.
abraços,sorrisos e beijos (que beijos!)...duvidas,mentiras,despensas.
lados opostos;não me irritavam,aliás,tudo em você me iluminava;é não sei explicar.
tentou me domar;sua beleza era tanta,mas taaanta que conseguiu me enganar.
Hoje é fim,não há fogo na lenha mais(fumaça talvez).Você pra mim se foi,mas adimito que existem flashe-backs em mim.

sábado, 27 de março de 2010

Um segredo sobre os Dois


"Ele não era o tipo feio, não era forte, nem lindo, nem malhado. Mas mexia com ela. O sorriso dele era um meio-sorriso, como se pudesse esconder metade da alegria que sentia. E ele tinha um jeito engraçado de dizer as coisas, porque desdizia tudo que acabara de falar. Era tímido. E essa timidez a encantava.

Ela não fazia o tipo miss. Era baixa*, ossos largos, tinha nariz pequeno* e vivia de regime. Era míope, falava demais, mas era inteligente. E ele a achava bonita.

Ele tinha mania de inventar gírias enquanto ela fazia comparações divertidas. Ela não sabia se ele mentia, mas o fazia bem se o fizesse. Ela acreditava.

Não havia entre eles nada, absolutamente nada. Talvez um jogo de sedução que os instigava. E talvez assim o quisessem. Mas ela sentia que a companhia dele a deixava bem, como há muito não acontecia. E eles riam de qualquer besteira juntos.

Eles eram completamente diferentes e se descobriam muito iguais. Ele não gostava de dançar mas curtia festa. Ela não parava quieta um minuto. Ele tinha cara de ser mais novo do que de fato era. Ela pintava o cabelo e aposentara os óculos. Ele fazia charme e sumia. E despertava cada vez mais a curiosidade dela. O que ele não sabia, e ela sequer comentara, é que vontade dá e passa. E talvez ela sumisse antes dele descobrir."

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Simplifique Sua Vida



Tudo o que é belo tende a ser simples. Afirmação generalizante? Não sei. O que sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins. Vida que se ocupa de ser só o que é.

Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedades nos jasmins. Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem do viço quando é chegada a hora. São simples.

Não querem outra coisa, senão a necessidade de cada instante. Não há desperdício de forças, não há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante. Acolhem a chuva que chega e dela extraem o essencial. Recebem o sol e o vento, e morrem ao seu tempo.

Simplicidade é um conceito que nos remete ao estado mais puro da realidade. A semente é simples porque não se perde na tentativa de ser outra coisa. É o que é. Não desperdiça seu tempo querendo ser flor antes da hora. Cumpre o ritual de existir, compreendendo-se em cada etapa.

Já dizia o poeta: "Simplicidade é querer uma coisa só". Eu concordo com ele. O muito querer nos deixa complexos demais. Queremos muito ao mesmo tempo, e então nos perdemos no emaranhado dos desejos. Há o risco de que não fiquemos com nada, de que percamos tudo.

Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer. O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.

A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale à pena.

Pessoas simples são aquelas que se encantam com as coisas menores. Sabem sorrir diante de presentes simbólicos e sem muito valor material. A simplicidade lhe capacita para perceber que nem tudo precisa ter utilidade. E por isso é fácil presentear o simples.

Dar presentes aos complicados é um desafio. Não sabemos o que eles gostam, porque só na simplicidade é possível conhecer alguém. Só depois que as máscaras caem pelo chão e que os papéis são abandonados a gente tem a possibilidade de descobrir o outro na sua verdade.

Eu gostaria de me livrar de meus pesos. Queria ser mais leve, mais simples. Querer uma coisa só de cada vez. Abandonar os inúmeros projetos futuros que me cegam para a necessidade do momento. Projetos futuros valem à pena, desde que sejam simples, concretos e aplicáveis. Não gostaria que a morte me surpreendesse sem que eu tivesse alcançado a simplicidade. Até para morrer os simples têm mais facilidade. Sentem que chegou a hora, se entregam ao último suspiro e se vão.

Tenho uma intuição de que quando eu simplificar a minha vida, a felicidade chegará em minha casa, quando eu menos esperar.

(Padre Fábio de Melo)

Acreditar e ser Feliz


Sou um pouco boba as vezes.As pessoas costumam dizer que ainda não estou madura.Mas reflito sempre que posso,a respeito,e pra mim me pergunto se sonhar é alguma questão de amadurecimento.
Será possível que as pessoas não sonham?será possível mesmo que as pessoas são tão pessimistas a ponto de não tentar até o fim?Como pode ser possível isto?
simplesmente não acredito;a alma pede;a alma chora;o corpo fala...Porque realizações são precisas.Um sorriso é sinal de felicidade,e de acordo com meu dicionário pessoal a felicidade significa ,muita das vezes,conquista (quando não é ativada a partir de outros que tem o dom de fazer sorrir).É sim,preciso voar,sem limite.O céu,a terra;tudo faz sentido.É preciso crer,pra sempre;é preciso amar (amar as palavras para entender seus pensamentos e o que eles sugerem pra você).Não há bobeira em se expressar,o corpo e a alma EXIGEM.
Sendo assim,se for seguir a consepção das pessoas,acho então que jamais vou ser madura nesta vida.Acredito ,geralmente,nas coisas até meu ultimo suspiro e segundo.Provavelmente sou uma criança sem fim,mas não deisto.Um dia REALIZAREI sorrindo,como alguém pequeno mas de alma grande.

(A.T)

Medo




tenho medo;sim,eu tenho medo.Alias,tudo o que me vem à mente ultimamente é uma sensação ruim,ou quando não,me vem uma coisa que me trava e não me deixa ir além.
Tenho medo das pessoas,não me agrada a possível idéia de elas rirem e deboxarem de mim;
sei que somos todos iguais,constituidos de erros e acertos,mas não.Não consigo.
Tenho receio de errar,de não completar,de não atingir e não conquistar.
A verdade? é simples: eu simplesmente me dou por inteira e por completa para atingir meus objetivos,mas simplesmente erro porque sou humana.
Erro porque sou gente,erro porque há momentos de ganhar e de perder,mas principalmente,erro porque talvez preciso me doar mais.
Me vem a idéia e logo penso na minha reflexão: se não fosse o medo de tentar eu não lutaria para conseguir conquistar e criar um final diferente;com felicidade.
Felicidade? sim,é apenas o que eu peço a Deus.

(A.T)

quinta-feira, 25 de março de 2010

A idéia é a rotina do papel




O céu é a rotina do edifício. O inicio é a rotina do final. A escolha é a rotina do gosto. A rotina do espelho é o oposto. A rotina do jornal é o fato. A celebridade é a rotina do boato. A rotina da mão é o toque. A rotina da garganta é o rock. O coração é a rotina da batida. A rotina do equilíbrio é a medida. O vento é a rotina do assobio. A rotina da pele é o arrepio. A rotina do perfume é a lembrança. O pé é a rotina da dança. Julieta é a rotina do queijo. A rotina da boca é o desejo. A rotina do caminho é a direção. A rotina do destino é a certeza.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Amor reciproco


A insegurança que a incerteza da reciprocidade amorosa traz definitivamente não é o pior mal que nos aflige. Afirmo com total confiança em minhas palavras que a certeza de que a mesma não existe é muito mais dolorosa.

É como a confirmação de uma suspeita de câncer. Não obstante a cena de padecimento de quem está doente, sempre haveria a esperança de um milagre divino. Entretanto, falando de certeza, não há espaço para esperança ou milagre.

A dor está logo alí, e ela não passará.

O câncer está logo alí, e ele não passará.

O amor platônico está logo alí, e ele não passará ou será correspondido.


Lembro-me de um sonho meu que contradiz tudo o que acabo de dizer. Não sei ao certo se sonhei no meu sono mais profundo ou se estava acordada, só sei que era sonho e não correspondia a realidade.


Lá estava ele, no meio de um campo. Parecia outono, as folhas das árvores, já bastante amareladas, se desprendiam dos galhos e caiam na grama, tirando a visão plena do gramado verdinho, colorindo-o com o amarelo. Não havia mais nada lá, só ele parado e sorrindo no meio do campo. Eu o observava de longe. Não sei como fui parar naquele lugar, mas gosto de imaginar que aquele era o seu lugar secreto e que somente à mim tinha sido dada a honra de compartilha-lo com ele.

Continuei parada mesmo quando ele foi se aproximando. Parou ao meu lado e sem dizer nada, me levou para um passeio.

Chegamos em um cais e recuei assustada ao seu impulso de ir até a beira do deque de madeira velha que não dava a impressão de ser muito estável. Percebendo, ele olhou para mim sorrindo com os olhos, pegou a minha mão e me levou com cuidado até a beira.

Naquele momento, abraçada a ele na beira do deque de madeira instável, fui apresentada a uma sensação, a qual nunca havia conhecido, a de amar e ser amada pela mesma pessoa.


Acordei logo em seguida, atordoada e com o pensamento no meu suposto amor. Passei um tempo pensando na possibilidade de realmente existirem finais felizes, mas ao final de cinco dias já não recordava bem as feições do homem do campo e estava completamente convencida de que a tão linda história havia sido apenas um sonho.

Tudo continuava rotineiro. Eu, minha solidão e meu amor platônico, juntos, vivendo a vida, vendo o tempo passar.

sábado, 20 de março de 2010

Garoto




Sinto o Cheiro;
lembro a face;
quero o gosto.
Espero;desisto;retorno.
desejo saber,se quer me querer.
sento e espero.
Querida paciência.
(A.T)

Tradução





Aqui nenhum horário é fixo;
nenhum lugar é verdade;
e não são todos que saíram do coração.
Há quem diga que traduzo minha mente,
mas não,há platonice também;
traduzo sim e traduzo muito bem
até o que me vem do nada
sem hormonios envolvidos,
que me façam lembrar.
São apenas palavras que mentem
OU NÃO.
(A.T)

Mariana



É ela
aquela pessoa que me entende.
Quando os dias me enrolam
e me viram de cabeça abaixo;
é ela que me ajuda,apóia.
não sente;se estende.
A distancia é pouca
pra quem precisa numa boa.
Ajuda,pois o mundo pede
e quer um sorriso meu.

TE AMO
(dedicado à prima.)
(A.T)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Boca Vermelha

Olho em volta,o mundo contorna.Cores pra prenxer as coisas;cores secas e sem graça.Exceto pela direção que encontro sua boca vermelha.Diz-me a mente:"PARE",mas não sou assim,eu avanço o sinal mesmo que haja uma lei pra um vermelho natural.
(A.T)

Nada de Moletom


Saí correndo,na esperança de encontrar alguém que pudesse me ajudar;era noite,era frio,era brasa.Esse alguém,por fim,chegou e me estendeu a mão.Me deu um agasalho,mas na verdade eu só queria era um abraço,por conta das duvidas da temperatura momentânea.
(A.T)

À Quem

Amo você carinhoso. Amo você irritado. Amo sua voz ríspida. Amo sua voz calma. Amo você alegre. Amo você triste. Amo você bêbado. Amo você sóbrio. Amo você acordado. Amo você dormindo. Amo você molhado. Amo você seco. Amo você hoje. Amo você amanhã. Amo você de dia. Amo você de tarde. Amo você de noite. Amo você no sol. Amo você na chuva. Amo seu cabelo. Amo seus olhos. Amo sua boca. Amo seu rosto. Amo seu corpo. Amo seus livros. Amo seus poemas. Amo seus filmes. Amo suas fotos. Amo sua música. Amo suas roupas. Amo você sem roupas.

Amo você.
(autor desconhecido)

Vilã de Quinta


"Oh,Maria das Flores,não ligue para o que aquela megéra da Delfina diz,ela é má,muito má."Essas foram as ultimas palavras do mocinho da novela das 8,Frederico,mas se quer saber o que eu realmente penso disso tudo é que não faz sentido separar as pessoas em boas ou más.Essa foi a conclusão que cheguei depois de refletir muito,deitada no sofá e de ressaca-BIRITA MALDITA-e tudo pela noite anterior de caos.
Ontem eu estava conformada,não tinha roupa pra sair,mas estava com meu vestido preto básico que sempre salva qualquer mulher do sufoco,da duvida do que usar.Cheguei à festa da Fabrícia e,por triste e revoltante coecidencia,a Marcinha estava com o mesmo vestido que o meu.Olhei o copo de vódca e por um instante me vi jogando a bebida nela,como a Aline Moraes na novela,mas não;preferi beber minha primeira dose.E como se não bastasse,saiu correndo para abraçar meu ex namorado,de quem sempre deu em cima,-CRETINA-quando ele chegou;me segurei.Ele olhou pra mim e acenou mas eu virei a cara,definitivamente não sei disfarçar o ciúme.Quando me dei conta de que estava indo falar ela (falsidade a minha? não sei!),olhei pro pé e vi meu salto quebrando.Me senti a mocinha da novela,que sempre se dá mal.
Revoltada,fui embora de táxi meio tonta;quando chegou,nem peguei o troco.Entrei no apartamento e fui direto para o espelho;e de instante lembrei da minha vilã.Mas não,eu é que era fracassada,porque ela se deu bem fazendo tudo sem maldade;sendo assim,era boa.

(A.T)

Realização



Jude: aonde estamos indo?
Lucy:nós estamos indo para fora de nossas mentes!

(frase de filme)